Tendo como única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada, na finalidade de cultuar o Deus verdadeiro, pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, doutrinar seus membros de acordo com a Palavra de Deus e promover ação social a ICPM se organizou, originando-se na cidade de Volta Redonda, Rio de Janeiro.
Em dezembro de 1969, a Igreja Cristã Presbiteriana Missionária iniciou um novo trabalho na cidade de Rio Grande da Serra/SP com um ponto de pregação. Para dirigir essa obra foi designado o jovem evangelista José de Oliveira Dutra.
Cultuavam a Deus em uma sala de apenas 3 m2, com muitas dificuldades de acomodação e localização, mas com muito amor e louvor ao Senhor. E Deus foi acrescentando ao seu povo mais e mais irmãos. Foi assim, que em 1971, o ponto de pregação foi mudado para uma casa alugada, que, embora maior, também se situava em lugar de difícil acesso.
As dificuldades cotidianas de localização não conseguiam ofuscar o brilho da alegria que juntos tinham os irmãos ao se reunirem para cultuar a Deus. Com o aumento do número de fiéis a igreja sede, na cidade de Volta Redonda/RJ, autorizou a compra de um lote para a construção de um templo. O ponto de pregação passava a se organizar como congregação.
Na igreja sede, uma assembleia extraordinária também havia acontecido e a resolução veio a ser comunicada posteriormente ao irmão evangelista José de Oliveira Dutra. O chamado para o ministério pastoral em sua vida já era uma realidade. Assim, em 6 de novembro de 1977, na ata “UM” da primeira assembleia da ICPM, filial hora em organização na cidade de Rio Grande da Serra/SP, passamos a funcionar como congregação e fora consagrado e empossado na função de Pastor auxiliar do Conselho o irmão José de Oliveira Dutra e como presbítero o irmão Sebastião de Oliveira Dutra.
No ano de 1980 o pastor José de Oliveira Dutra e sua família mudaram-se para a cidade de Ribeirão Pires/SP. Nesta época, as dificuldades aumentaram, pois o pastor trabalhava em uma fábrica em horários alternados, o que impedia sua assistência continua nos cultos.
Com a mudança do pastor para Ribeirão Pires e posteriormente também de outros irmãos, as dificuldades de assistência aos cultos em Rio Grande da Serra aumentaram grandemente. Os irmãos andavam quilômetros a pé, com seus filhos nos braços enfrentando climas variados de chuva e sol, por amor à pequena congregação. Às crianças era ensinada a Palavra de Deus na Escola Dominical e embora não houvesse os recursos com os quais contamos hoje, elas ansiavam por esses momentos.
Deus honrara mais uma vez a fé do seu povo, e tornara possível o que era impossível. Com o terreno comprado, construir o templo era o próximo desafio, não havia recursos financeiros, mas Deus havia nos enchido de amor pela obra, assim irmãos se dispunham a cooperar na construção; por vezes a chuva chegou a destruir paredes que já haviam sido levantadas pelo esforço dos irmãos, e estes prontamente a reerguiam de novo.
Não foram fáceis os momentos em que o sol castigava aqueles que carregavam os tijolos, em alguns momentos a fé parecia faltar, acabavam-se os recursos, o cansaço físico tentava prevalecer, mas, neste momento o Deus do impossível acrescentava-nos a fé e fazia-nos ver além daquilo que é visível, e mais uma vez reuníamos forças para ir adiante.
Em 1988, nós já cultuávamos a Deus em nosso templo próprio. No dia 17 de julho do mesmo ano, foi de fato, organizada a Igreja em Ribeirão Pires como filial da Igreja de Volta Redonda, e a igreja ia crescendo em graça e sabedoria, moldando talentos e aumentando a comunhão entre os irmãos.
Pela graça de Deus, em 9 de dezembro de 1989, estávamos reunidos em “Inauguração do Templo próprio da Igreja Cristã Presbiteriana Missionária em Ribeirão Pires”. Deus havia preparado todas as coisas e nos trazido até aqui, usando a vida de homens simples e cheios do poder de Deus para a realização da sua obra e expansão do seu Reino.